© sara matoshoje aconteceu-me algo estranho.
estava à espera do metro e aproximou-se uma senhora a vender postais. não é a primeira vez que acontece e até aqui tudo bem. até que olhei para os ditos postais e vi o meu tigre! sim, esta minha foto estava no postal que ela tinha à frente de todos os outros. eram postais do zoo de lisboa (e tinham qualquer coisa a ver com a santa casa).
e com isto fica provado que os concursos de fotografia que por aí existem são bons para quem os organiza. muito bons. neste caso, participei num do zoo, eu como tantas outras dezenas ou centenas de pessoas, e apenas ganhei umas 2 entradas no dito (nada dos prémios grandes). entretanto já dei de caras com uma águia minha num pacote de açúcar, já vi esta foto numa parede do zoo e hoje o postal (não vi os outros com atenção, até pode haver mais).
e é assim que as coisas funcionam por cá. à excepção da parede, o que tenho encontrado tem o meu nome mas até que ponto é justo? ah, da primeira vez perguntaram-me se podiam usar uma foto para um panfleto e até enviaram uns 2 exemplares para casa. mas foi só. não sei por onde anda mais espalhado o meu tigrezinho lindo, a águia e os outros animais. mas já sei que posso encontrá-los por aí a qualquer momento.
[escusado será dizer que dei 1 euro pelo dito postal. paguei por um postal feito à custa de uma foto minha e que eu não sabia que existia. as coisas por cá são assim..]
o tal concurso foi há uns 2 anos? nem sei. se calhar até foi há mais tempo.
tenho de contactar alguém responsável pela comunicação do zoo para saber o que mais fizeram com as fotos. ao menos que avisem os autores, acho que é o mínimo. não adianta argumentar muito mais porque no regulamento do concurso dizia que podiam usar as fotos e tal, desde que fosse identificado o autor, e para concorrer era necessário concordar com o regulamento.
a conclusão desta história toda: com muito pouco dinheiro conseguiram fotografias com alguma qualidade para fazer o seu marketing (durante alguns anos). pergunto de novo: até que ponto é justo?